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As dietas plant based são baseadas no consumo predominante de alimentos de origem vegetal e têm ganhado cada vez mais espaço por serem associadas a benefícios de saúde e ao meio ambiente, além da ética animal. Nos últimos anos, o mercado de produtos vegetarianos e veganos apresentou um crescimento expressivo, alcançando um faturamento global de US$51 bilhões, o que representou um aumento de 70% entre 2015 e 2020 — segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos. Ademais, esse estilo tem sido adotado progressivamente pelos brasileiros, que seguem a tendência de consolidação do mercado de países mais desenvolvidos, como EUA e Canadá, atraindo novos investimentos para essa indústria. Mas, afinal, quais são os motivos por trás dessa expansão e será que esse crescimento se perpetuará?
Surgimento da indústria plant based
As três principais vertentes dessa corrente são: o veganismo, caracterizado pela exclusão total de produtos de origem animal; o vegetarianismo, definido pela exclusão de carne, mas inclusão de leite, ovos e outros alimentos de origem animal; e o flexitarianismo, determinado pela predominância de alimentos de origem vegetal, mas com o consumo ocasional de produtos animais.
Esse movimento surgiu oficialmente em 1944, no Reino Unido, como uma filosofia de um estilo de vida que busca “excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade com animais para alimentação, vestuário ou qualquer outro propósito”, ou seja, ultrapassando a dimensão de apenas um hábito alimentar. Desde então, essa tendência tem se popularizado mundialmente, principalmente com a ascensão das redes midiáticas como meios de divulgação, tornando-se cada vez mais presente nos empreendimentos de venda de alimentos e também influenciando a implementação de linhas de produtos veganos em outros setores.
Drivers de crescimento do mercado
O aumento de adeptos às dietas plant based é a principal causa do impulsionamento da indústria de produtos veganos. Tal ampliação da adesão recente se deve à maior preocupação das pessoas com o impacto ambiental e animal das suas dietas, além do efeito sobre seu próprio bem-estar.
Sobre o público do mercado, ressalta-se a parcela dos millennials(1), pois cerca de 25% deste grupo se declara vegano ou vegetariano, de acordo com o Instituto Harris Interactive. Essa parte da população se destaca no consumo plant based devido a uma combinação de fatores que incluem maior acesso à informação, busca por um estilo de vida mais saudável e sustentável, curiosidade e identidade própria, além de maior disponibilidade desses produtos. Isso porque a maior disponibilidade de informações na internet nos últimos anos permitiu que os impactos desse estilo de vida fossem bem difundidos, atingindo em especial essa geração, que se caracteriza pelo maior contato com as redes — destacando-se como líder no uso de aparelhos digitais por tempo de tela em pesquisas da Reviews.org. Nessa perspectiva, a disseminação da existência do aquecimento global e da influência humana sobre ele, sobretudo a partir da década de 1990, mediante a publicação de estudos científicos sobre o clima — como o primeiro Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climática (IPCC) — contribuiu para uma crescente conscientização desse grupo em específico e da população como um todo desde então sobre os riscos associados às mudanças climáticas, impulsionando a motivação de melhorar sua pegada ambiental, ou seja, diminuir seu impacto ambiental.
Sob esse viés, com a propagação dessa filosofia plant based, houve um grande direcionamento de pesquisas sobre a implicação desse tipo de alimentação na saúde das pessoas e no mundo. Nesse sentido, o documentário ‘Cowspiracy’ da Netflix, por exemplo, foi um dos meios de investigação e de divulgação dessas consequências. Tal obra foi inspirada pelo relatório oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) que afirma que mais gases de efeito estufa eram emitidos pela criação de gado do que por todo o setor de transportes, além de trazer vários dados ambientais relevantes, como o fato que “Comer 1 hambúrguer é equivalente a tomar um banho por dois meses inteiros.” e que “91% da área desmatada da Amazônia foi desflorestada para criação de gado”. Ademais, o 'Water Footprint Network' também mostra que para se produzir 1kg de carne são necessários 15.400 litros de água, retratando a grandiosidade dos malefícios das atividades pecuárias.
Atualmente, muitos estudos estão concentrados na influência dessa alimentação sem origem animal no corpo humano. Dentre eles, a maioria — como a análise de EPIC-Oxford — indicou uma correlação positiva entre dietas plant based e o menor risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e câncer, o que é a principal razão na mudança de dieta para 70% dos consumidores plant based.
Por fim, enfatiza-se que a disseminação da vertente e, consequentemente, da clientela do mercado ocasionaram um aumento do interesse de investidores ao redor da indústria vegana, impulsionando a abertura de novas linhas e de estabelecimentos que oferecem opções veganas. Nesse viés, destaca-se que ocorreu um pico de atratividade de aportes durante o período de 2021, decorrente do maior enfoque e conscientização do mercado após a pandemia.
Cenário brasileiro
Seguindo a tendência de países mais desenvolvidos, a população brasileira também está adotando o consumo de produtos veganos, sendo líder na oferta vegana da América Latina. De acordo com uma pesquisa do IBOPE de 2023, cerca de 14% dos brasileiros se consideram vegetarianos, o que representa um crescimento de 75% em relação a 2012. Assim, com o aumento de adesão da vertente, esse setor nacional continua em desenvolvimento, especialmente pela motivação dos cuidados com a própria saúde — que é o principal motivo de redução do consumo de carne total no país — e o estímulo ambiental, visto que 86% dos brasileiros desejam reduzir seu impacto individual sobre o meio ambiente e a natureza — segundo uma pesquisa de 2021 do Instituto Akatu em parceria com a GlobeScan.
A principal empresa de produtos veganos nacional — mas que também já atua em 24 países — é a “Fazenda do Futuro”, que, em sua última rodada de investimentos, recebeu um aporte de R$300 milhões, aumentando o seu valuation(2) para R$2,2 bilhões. Essa robusta rodada de financiamento demonstra a confiança do mercado no potencial do setor de alimentos plant based e permite que a empresa acelere sua expansão nacional e internacional. Além dela, outras gigantes do setor de carne e laticínios também já adentraram no mercado plant based , como a Danone e a JBS, sendo que essa última já lançou uma linha de produtos totalmente sem origem animal, por exemplo. Portanto, nota-se que essa vertente de produtos são uma tendência do mercado de alimentos, ocasionando a adaptação da maioria dos empreendimentos do setor para atender esse interesse em alta dos consumidores. Não obstante, as marcas percebidas como sustentáveis crescem até duas vezes mais rápido que suas rivais, e insurgentes impulsionadas pela sustentabilidade crescem até cinco vezes mais rápido, segundo a Bain Company.
Sob essa ótica, vale enfatizar que grande parte do aumento de adesão da tendência plant based consiste em flexitarianos — pessoas seguindo uma corrente não restrita do movimento, ou seja, com pouco consumo de carne. Isso porque o consumo nacional dos produtos veganos é majoritariamente realizado por esse grupo — cerca de 42%, enquanto veganos e vegetarianos representam 4% e 6%, respectivamente. Além disso, de acordo com pesquisas do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) e do The Good Food Institute, aproximadamente 46% dos brasileiros já deixam de comer carne por vontade própria pelo menos uma vez na semana e 59% já consomem alternativas vegetais aos produtos de origem animal. Dessa maneira, fica claro que praticamente metade do consumo desses produtos são decorrentes desse grupo com hábitos variados, tendo um papel essencial para a demanda do mercado. Contudo, fica a questão sobre essa popularidade da vertente do flexitarianismo estar atraindo veganos para uma dieta menos rígida ou os carnívoros para uma redução de alimentos de origem animal.
Riscos atrelados à indústria
Um dos desafios da indústria vegana é manter a transparência com os consumidores no processo de fabricação dos produtos, sendo essencial a checagem de embalagens e dos selos deles. Nesse sentido, uma pesquisa do Ibope de 2018 revelou que 55% dos brasileiros consumiriam mais produtos veganos se eles fossem visivelmente identificados no rótulo, evidenciando a crescente preocupação da população com a ética de fabricação desses. Entretanto, para isso, tem-se a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), que é a principal instituição responsável pela certificação de produtos em sua versão vegana, garantindo a ausência total de derivados de origem animal na composição do produto. No cenário atual, há vários projetos de certificação que estão em andamento na SVB e em organizações de proteção e defesa dos direitos dos animais, promovendo a credibilidade dos produtos com os clientes.
Paralelo a isso, cabe indicar que a alta precificação dos produtos plant based industrializados e a grande barreira de entrada no mercado, por envolver um sólido investimento inicial e em estudos de P&D(3) para melhorar a textura e sabor dos itens, ocasiona a redução da acessibilidade da população a esses alimentos que muitas vezes são mais caros que os de dietas tradicionais. Sob esse contexto, a mestre em Ciência de Alimentos pela UFMG, Laila Carline Gonçalves Rezende, confirma que os produtos veganos são muito mais caros no Brasil do que no exterior. Contudo, ela também afirma que a dieta sendo majoritariamente preparada em casa — com vegetais frescos e menos industriais — fica mais que viável ter uma alimentação sem a necessidade de suplementação. Isso é evidenciado no estudo da Lancet Planetary Health, que mostra como a alimentação vegetariana só é mais cara se incluir os ultraprocessados, sendo que, nos países europeus, uma dieta sem produtos de origem animal permite “cortar até um terço na conta do supermercado”.
Outrossim, a distribuição irregular da oferta de produtos plant based também é um empecilho para a expansão do setor. Isso porque, no Brasil, por exemplo, há uma concentração dos estabelecimentos que oferecem opções veganas nos grandes centros, sendo São Paulo e Rio de Janeiro os líderes do ranking de cidades brasileiras vegan-friendly(5). Portanto, essa aglomeração de oferta em localizações específicas pode ser uma problemática para o aumento do público e, consequentemente, do mercado no cenário nacional. Ademais, o preconceito com produtos sem origem animal decorrentes essencialmente da falta de acesso à informação dos efeitos da vertente plant based e a cultura carnívora enraizada no Brasil são outras dificuldades para a ascensão do setor.
Impacto em outros setores
Há uma relação direta entre a popularização das vertentes veganas e a expansão desse segmento do mercado de suplementos veganos, estando ambos em um intenso processo de crescimento que tende a perdurar, com uma estimativa de CAGR(5) do último de 6.7% durante o período de 2024 a 2029. Isso porque, apesar de trazer muitos benefícios, a dieta vegana muitas vezes carece de certos nutrientes — como vitaminas B12 e D — que são adquiridos mais facilmente mediante o consumo animal, fazendo-se necessária a utilização de suplementos veganos por boa parte dos adeptos que sofrem dessa carência para reposição.
Além disso, no setor de cosméticos, nota-se uma crescente preferência do consumidor por itens veganos, especialmente por conta de fatores éticos, visto que muitos processos de elaboração de cosméticos abrangem testes em animais. Assim, evidencia-se que a conscientização sobre práticas sustentáveis tem ocasionado uma mudança nos hábitos dos consumidores, sendo imprescindível a perpetuação de certificações veganas nos produtos, para torná-los confiáveis aos consumidores de que eles estão em conformidade com os princípios do veganismo. Segundo estudos realizados pela The Vegan Society e pela Opinion Box, respectivamente, mais de 38% dos consumidores associam o rótulo vegano à ausência de ingredientes de origem animal e 96% das brasileiras valorizam produtos não testados em animais e veganos.
Ademais, o mercado de moda vegana também está em ascensão: “Mais e mais consumidores estão buscando opções de moda éticas e sustentáveis — e vegano é frequentemente a referência para ambos”, afirma CEO de boutique vegana em entrevista à Vogue. Portanto, sendo avaliado atualmente em US$451,7 bilhões, esse nicho também está se desenvolvendo e tem estimativa de continuar no futuro de acordo com a expansão da demanda do público, apresentando CAGR esperado de 7,1% durante o período de 2024 a 2030.
Futuro do mercado
Diante do exposto, fica evidente que, apesar de enfrentar adversidades por ser um setor emergente — como o alto custo atrelado a carência de investimentos em P&D e questões culturais e de transparência — a indústria alimentícia plant based apresenta imenso potencial para continuar se desenvolvendo nos próximos anos, conforme sua demanda e concorrência crescente forem estimulando propostas de inovações de produtos e atraindo capital. Além disso, a expansão dessa vertente também influenciará positivamente outros mercados que são movimentados por esse público — especialmente os flexitarianos —, como os negócios de suplementos, cosméticos e moda veganos.
Glossário:
(1) Millennials: Geração de adultos com idade entre 25 e 34 anos.
(2) Valuation: Processo de avaliação do valor intrínseco de um ativo, empresa ou projeto, considerando fatores como fluxo de caixa projetado, ativos tangíveis e intangíveis, e condições de mercado.
(3) P&D (Pesquisa e Desenvolvimento): Conjunto de atividades sistemáticas que visam aumentar o acervo de conhecimentos e criar novas aplicações, com o objetivo de desenvolver novos produtos, processos ou serviços, ou melhorar os existentes.
(4) CAGR: Taxa de crescimento anualizada de um investimento ao longo de um período específico, que representa a taxa de crescimento constante necessária para que um investimento cresça de seu valor inicial para seu valor final.
(5) Vegan-friendly: Indica que o produto não contém em sua formulação nenhum tipo de ingrediente de origem animal, sendo classificado como vegano.
Bibliografia:
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